
And the Oscar goes to...
Esse foi um Oscar de pessoas elegantes... Adorei! Ninguém fez feio, com exceção de Meryl Streep. Apesar de ter Miuccia Prada como sua personal stylist, a atriz parecia mais uma bruxa Wicca. O que eram aqueles óculos e aqueles colares?! Ela bem podia ter usado um dos looks do maravilhoso figurino do filme pelo qual concorria a estatueta de melhor atriz. Falando nisso... Gostei da premiação para Maria Antonieta, com o figurino assinado por Milena Canonero. Ela teve a brilhante idéia de se inspirar nas sobremesas da época, na França, para criar os vestidos das mademoiselles. O filme é muito bom... Gostei da forma como Sofia Coppola retratou a vida da rainha decapitada. Assim como acontece com o figurino, você tem vontade de comer tudo... É tudo muito delicioso, inclusive a infindável coleção de sapatos de Marie (seu maior vicio). Ainda na monarquia, só que agora inglesa... O prêmio para melhor atriz foi mais do que merecido. A Rainha é brilhante, e Helen Mirren também. O filme retrata o momento em que a família real perde sua Cinderela em um trágico acidente de carro, e então resolve fechar as portas de seu castelo... Só que a protagonista é a rainha. Através da visão da intrigante Elizabeth II, Stephen Frears retrata com esmero toda a comoção gerada pelo incidente com a princesa Diana. Não muito longe dali, em um reino da escócia, Forest Whitaker abocanhou o prêmio de melhor ator. Um prêmio merecido, mas não justo! Dentre seus concorrentes, tinham outros que, na minha opinião, estavam mais a frente na disputa. A frente do seu tempo e da sua realidade, esteve Guilherme Del Toro ao conceber o belíssimo filme “O Labirinto do Fauno”, que foi um dos filmes mais premiados, apesar de ser “gringo”: maquiagem, fotografia e direção de arte. Mas o melhor dos melhores nesta 79ª edição do Oscar foi o queridíssimo Martin Scorsese... Eu tive tanta vontade de abraçá-lo... Seu filme, “Os infiltrados”, levou quatro importantes prêmios da noite: melhor filme, direção (EBAAAA!) , montagem e melhor roteiro adaptado. O Oscar foi de Scorsese, o que foi mais do que merecido, já que ultimamente a Academia andava indiferente ao seu trabalho. Enfim... Não posso falar tudo o que quero sobre o Oscar, acompanhei toda a cerimônia pela péssima transmissão da Globo (infelizmente), mas ficaria chato falar sobre todas as categorias, prefiro apenas citar as que mais me marcaram... Como diria José Wilker: “É apenas uma questão de escolhas...”.
Esse foi um Oscar de pessoas elegantes... Adorei! Ninguém fez feio, com exceção de Meryl Streep. Apesar de ter Miuccia Prada como sua personal stylist, a atriz parecia mais uma bruxa Wicca. O que eram aqueles óculos e aqueles colares?! Ela bem podia ter usado um dos looks do maravilhoso figurino do filme pelo qual concorria a estatueta de melhor atriz. Falando nisso... Gostei da premiação para Maria Antonieta, com o figurino assinado por Milena Canonero. Ela teve a brilhante idéia de se inspirar nas sobremesas da época, na França, para criar os vestidos das mademoiselles. O filme é muito bom... Gostei da forma como Sofia Coppola retratou a vida da rainha decapitada. Assim como acontece com o figurino, você tem vontade de comer tudo... É tudo muito delicioso, inclusive a infindável coleção de sapatos de Marie (seu maior vicio). Ainda na monarquia, só que agora inglesa... O prêmio para melhor atriz foi mais do que merecido. A Rainha é brilhante, e Helen Mirren também. O filme retrata o momento em que a família real perde sua Cinderela em um trágico acidente de carro, e então resolve fechar as portas de seu castelo... Só que a protagonista é a rainha. Através da visão da intrigante Elizabeth II, Stephen Frears retrata com esmero toda a comoção gerada pelo incidente com a princesa Diana. Não muito longe dali, em um reino da escócia, Forest Whitaker abocanhou o prêmio de melhor ator. Um prêmio merecido, mas não justo! Dentre seus concorrentes, tinham outros que, na minha opinião, estavam mais a frente na disputa. A frente do seu tempo e da sua realidade, esteve Guilherme Del Toro ao conceber o belíssimo filme “O Labirinto do Fauno”, que foi um dos filmes mais premiados, apesar de ser “gringo”: maquiagem, fotografia e direção de arte. Mas o melhor dos melhores nesta 79ª edição do Oscar foi o queridíssimo Martin Scorsese... Eu tive tanta vontade de abraçá-lo... Seu filme, “Os infiltrados”, levou quatro importantes prêmios da noite: melhor filme, direção (EBAAAA!) , montagem e melhor roteiro adaptado. O Oscar foi de Scorsese, o que foi mais do que merecido, já que ultimamente a Academia andava indiferente ao seu trabalho. Enfim... Não posso falar tudo o que quero sobre o Oscar, acompanhei toda a cerimônia pela péssima transmissão da Globo (infelizmente), mas ficaria chato falar sobre todas as categorias, prefiro apenas citar as que mais me marcaram... Como diria José Wilker: “É apenas uma questão de escolhas...”.
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