terça-feira, 24 de agosto de 2010

Vou morrer!


Uma das minhas fobias, sem dúvida, é viajar de avião. A começar pelo aeroporto, odeio! Todas aquelas vozes, aquele zum zum zum, ataca a minha cabeça... Sempre acho que vou ter um ataque epilético. Outra coisa, crianças de colo bem que poderiam ser despachadas com as bagagens, né? Nada contra bebês, contanto que eles estejam bem longe de mim. Mas eu até compreendo o chorôrô, eu também tenho vontade de berrar. Não adianta, já tentei de um tudo, tenho verdadeiro pânico de avião. Rivotril, bebida, maconha, nada me acalma! Pra piorar ainda mais a minha situação, não confio em aeromoças e comissários, são todos uns cínicos. A cada vez que algum deles me atende, tenho certeza que por dentro estão me xingando, sempre com aquele sorriso engessado. Eles querem que eu morra! Além disso, sou um imã de turbulência. Por mais curta que a viagem seja, o avião sempre vai chacoalhar para mim. É impressionante! Quando isso acontece, quase sempre, fico imaginando como encontrarão os meus restos mortais, isso se sobrar alguma coisa... Será que eu vou estar tostado? Decapitado? Sem os braços? Ou será que vão me achar exatamente como acharam os Mamonas Assassinas? Minha imaginação consegue até criar uma matéria no Jornal Nacional. É horrível! No final de tudo, quando enfim chego ao meu destino, o estresse não acaba. Tenho pavor de perder minhas malas, as companhias nunca pagam o que a sua bagagem merece. No máximo, um hotelzinho três estrelas e mil reais em dinheiro. Como eu sempre viajo com todo o meu guarda-roupas, danou-se! É isso, gente, bom mesmo seria se eu conseguisse me teletransportar. Será que é por que eu nunca viajei de primeira classe?

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Nem queira saber...


Não sei você, mas minha imaginação é um perigo. Hoje, por exemplo, eu entrei em um elevador com dois homens - um senhor esquelético e um motoboy rechonchudo - e uma senhora-quero-ser-cocota. Enquanto subíamos, comecei a visualizar uma cena no mínimo tétrica: de repente, todos começam a rasgar as suas roupas e gritar como loucos. Depois, o negócio esquenta e eles dão início a uma orgia atlética. Você não consegue identificar onde começa a perna de um e termina o braço do outro. Eu, obviamente, era apenas um espectador invisível. Quando cheguei ao meu andar e me dei conta de que todos estavam exatamente como os encontrei no hall do prédio, fiquei com medo de mim mesmo. Ultimamente, meus devaneios têm sido mais freqüentes. Seria caso de internação?

sábado, 7 de agosto de 2010

Louco pra ver...


Natalie Portman em Black Swan.

Como faz?


Estou lendo um livro sobre meditação, ainda não sei como nem por que, mas estou. Nele, a tal guru iogue explica como esvaziar a mente e atingir uma espécie de extasy. Confesso que eu tentei entoar o tal mantra que ela indica para ajudar no processo todo, mas a minha agenda não saia da cabeça. Entre um Om Namah Shivaya e outro, comecei a ficar entediado e louco para ligar a TV. Acho que eu não sou um ser evoluído o suficiente para simplesmente desligar. Será que existe algum remédio para meditar?! Sei que existem chás e drogas alucinógenas que ajudam, mas elas só me fazem rir e ver muitas cores. Bom, sempre quis ser uma pessoa zen, menos pilhada. Já fiz yoga, reiki, acupuntura e até já participei de rituais xamânicos. Nada! Sabe uma coisa que me acalma? Sexo!!! Sexo dos bons, daqueles que fazem a gente gargalhar de exaustão. Mas está cada vez mais difícil descolar uma trepada boa, neguinho só quer enfiar a chave na inguinição e dar a partida. Foi-se o tempo das brincadeirinhas, da pegação. É... Acho que vou tentar correr de kart, dizem que é bom pra aliviar o estresse.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Me dá um trocado, moço?


Sair de casa desbotado, amarrotado e rasgado é tendência, né?! Não gosto! Apesar de adorar minhas camisetas mais podrinhas, me sinto revigorado com aquele cheirinho de novo. Onde será que encontro essa essência? Bom, não estou aqui para falar de moda, para isso existem milhares de blogs espalhados pela internet. Meu negócio é outro!!! Vim aqui para desabafar: Estou completamente POBRE! Há séculos não uso cartão de crédito, já não sei mais o que é um despelar pós-peeling e tenho que escolher um dia no fim de semana para encher a cara. Além disso, minhas roupas já têm vida própria. Podia ser pior, é verdade, já foi pior... Mas tudo isso é culpa do meu descontrole emocional. Quanto mais eu me irrito, mais eu faço dívidas. Como sou uma pessoa extremamente destemperada, me tornei freqüentador assíduo do SPC. Agora, o negócio é limpar a cagada. Nada de comprinhas, tchic-tchin’s (minha onomatopéia para o barulhinho que faz a máquina do cartão de crédito) ou exorbitâncias etílicas. Pra mim, as vacas estão anoréxicas.

Por favor, me atenda!


Acabo de viver um epifania! Um momento de iluminação... Não, eu não me converti ao budismo. Simplesmente percebi que eu não preciso do que não me pertence. Sempre tive o péssimo hábito de correr atrás daquilo que corre de mim. Passei a minha vida inteira nessa maratona... Estou exausto! É bem mais fácil aceitar o fluxo natural e agarrar o que vem em minha direção. Vou tentar ser mais claro... Tenho um sério problema com rejeição, deve ser algum ranço de vidas passadas. Se você não me dá a mínima, pode ter certeza que vou te encher a paciência. Quer dizer, encheria! Agora vou engolir o tal caroço de ameixa e seguir adiante. Minha analista costuma dizer que eu sempre gostei de um holofote, de ser o “protagonista”. Se alguém simplesmente boceja durante o meu monólogo, eu esqueço o texto e entro em pânico. Vamos tratar isso, né?! Preciso aprender a dividir o palco, nem que seja para salvar o espetáculo.

P.S: Ah! Voltei! Mais uma vez...

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

É mesmo?

Em uma noite insone, sem Rivotril, resolvi reler alguns posts aqui do blog. Isso depois de zanzar sem rumo pela internet, fuçar a vida alheia, zapear todos os canais possíveis e ler alguns capítulos de um livro. Cheguei a conclusão de que sou a pessoa mais redundante que conheço. Repeti várias vezes o mesmo tema, na maior cara lavada. Onde estava a minha criatividade? Se eu soubesse, com certeza, teria mais leitores. Bom, gosto daquele ditado: “Há males que vêm para o bem”. Então, a partir de agora, vou me tornar um blogueiro clichezão. Daqueles que escrevem diários, sabe? Bom, pode ser uma experiência interessante, terapêutica... Quer dizer, pelo menos pra mim! Boa sorte para nós...


Vai o trailer de um filme lindo que vi outro dia: