Enquanto sofro com a falta do que fazer, os iranianos sofrem com mais um ataque dos Estados Unidos. Dessa vez, nada de confrontos bélicos, o que anda irritando o já irritadinho governo da “República do Irã” é o filme “300”. Sim... Esse mesmo com o Rodrigo Santoro interpretando o imperador andrógino. Eu ainda não vi o filme, mas a comotion é geral. Dizem que a película, baseada nos quadrinhos de Frank Miller, mostra os persas como sanguinários e sedentos por guerra, enquanto os espartanos aparecem bem na fita como os verdadeiros mocinhos na Batalha das Termópilas. Parece que os iranianos não gostaram nem um pouco da forma como seus antepassados foram retratados em “300”, e prometem boicotar o longa-metragem. Como se a fatia da população iraniana espalhada pelo mundo fosse prejudicar o rendimento do filme, que só em sua pátria amada já arrecadou a bagatela de 70 milhões de dólares. Enfim... Não estou tomando partido não! Sou um fiasco em história e nem estou acompanhando em quantas anda esse bafafá. O fato é: Hollywood já não hasteia a bandeira da boa vizinha em seus filmes desde o fim da segunda guerra mundial. Hoje em dia, até a própria cultura norte-americana é alvo de críticas nos seus filmes... Quem ganha com isso? A produção do filme, é lógico! Essa polêmica gerada pelo Irã, diga-se de passagem, só serviu para aumentar a platéia de “300” nos quatro cantos do mundo, inclusive na antiga Pérsia. Todo esse buxixo, só serviu para deixar os espectadores do filme ainda mais curiosos, e acrescentar mais alguns zeros ao número de pessoas que vão conferir o porquê de tanto falatório. Eu mesmo nem estava tão afim de assistir ao filme, mas agora fiquei super ansioso...
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