
"Hoje é domingo... Domingo eu fico carente, vulnerável. Ele já devia ter ido embora, mesmo sem deixar um bilhete ou algum tostão pela trepada. Sou uma puta mesmo, uma putinha qualquer. A ducha abranda minha ansiedade, consigo sorrir. Lembro do melhor orgasmo que eu já tive em minha vida... Suas mãos em minha cintura enquanto eu cavalgava sobre seu pau, de costas, sem olhar para seu rosto, sem saber quem estava me comendo. Minha posição preferida! Posso fechar os olhos e sentir tudo novamente. Suas mãos subindo até alcançarem meus seios, rijos de tanto prazer... Seu torso em minhas costas, o arrepio... Sua boca seca encostando em minha nuca. Consigo escutar suas palavras eróticas, quase uma poesia de Bukowsky. Nossa... Como ele fode, como ele me fodeu. Quero mais!!!
Saio do chuveiro sem ao menos ter me ensaboado, visto um roupão e volto ao quarto. Ele está deitado de barriga para cima, seu pau está duro. Paro em frente a cama, ele me olha de soslaio, estou indiferente. Tiro o roupão, subo em cima dele e me encaixo em seu falo. Ele geme mas não reclama, não questiona, apenas aceita. Eu mexo devagar, ponho as mãos em seu peito, puxo o seu corpo contra o meu. Ele me abraça, geme... Estou muito excitada! Ele lambe meu ombro ainda molhado, morde... Enfio meus dedos em sua boca, gozo, ele não. Levanto e volto ao banheiro. Ele esbraveja alguma coisa e eu digo: 'Se masturbe!'.(...)"
Olha aí um trecho de um dos meus livros, "Cinco dias e um destino insólito". Não é um romance pornográfico, é apenas um romance... Resolvi publicar um trecho mais apimentado para te deixar curioso(a).
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