
Enquanto uns se embebedam de Veuve Clicquot em Cannes, eu bato boca com taxistas mal-educados. “Querido, o que eu tenho a ver com o seu fracasso profissional?”. Ok, minha vida poderia ser pior... Que tal passar alguns minutos espremido num lotação? Não, não vou me sentir culpado pela crise econômica mundial. Trabalho e tenho direito a um pouco de conforto. Conforto? Bom... Eu ainda espero! Não sei dirigir e nem pretendo, simplesmente não tenho paciência. Deve ser dificílimo segurar o cigarro, passar a marcha e olhar o retrovisor ao mesmo tempo. Minha mãe diz que isso só pode ser trauma de infância, sendo que eu nunca sofri um acidente de carro. Mas, vindo de minha mãe, ok! Pretendo, em um futuro próximo, contratar um motorista, de preferência mudo. Enquanto isso, vou de táxi. Deveria ser o transporte mais prático da face da terra, o que é exatamente o contrário. Os motoristas são carentes, o som nunca é agradável e não existe troco para cinqüenta reais, a não ser que a sua corrida ultrapasse essa quantia. Eu entro em um carro às 7h da manhã, cumprimento o motorista, explico o destino, pago e pronto! Deveria ser assim, simples e objetivo. Infelizmente, não vivo em Nova York. Aqui, preciso comentar sobre o tempo, aguentar resmungos, ouvir Vitor e Leo e ainda sentir aquele cheiro enjoativo de tuti-fruti. Por quê? Eu me pergunto todos os dias... POR QUÊ? É isso, viu?! A pessoa é para o que nasce...
3 comentários:
Já eu, acho que dirigir é menos complicado que escrever num blog todos os dias! A pessoa não é para o que nasce, ela é para o que quer ter nascido!
Victor e Leo de manhã???? Processo por Indução ao Suicídio!!! kkkkkkk
Adoro seus posts...
Xero
É.. eu sei o qué é sofrimento com taxista. Há três anos tenho que ouvir as mesmas perguntas e dar as mesmas respostas: hum hum..
Nordestino sofre em terra de polaco..
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