sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Obrigado, não!


Hoje eu conversei com uma amiga sobre paixão e ela ficou chocada quando eu disse que há muitos anos não sei o que é isso. Como ela é mais velha, contou que na minha idade vivia se apaixonando. É simples... Desde que eu me conheço por gente, nunca acreditei nessas paixões fulminantes que as pessoas dizem sentir. Acredito em carência, em sentimentos platônicos, desses que vêm e vão embora. Tenho metas e pretendo cumpri-las, me apaixonar só atrapalharia minha vida. Como os meus amigos mais íntimos costumam dizer, sou intenso demais, não sei ser meio-termo. Acho que existe um ponto crucial em que você decide entre se entregar ou cair fora. Eu vivo caindo fora... Pelo menos agora! Quer dizer, há um bom tempo... Ainda quero me apaixonar, sofrer, ter dor de cotovelo e essa coisa toda, mas não agora. Primeiro, minha profissão. Depois, o resto. Por incrível que possa parecer, sou feliz assim. Faço o que amo e não quero que nada me atrapalhe. Nada de insegurança, ciúmes, inúmeras ligações, furor, cegueira ou embriaguez, sabe? Como, infelizmente, não podemos pular essa etapa, prefiro simplesmente nem começar... Casinhos, sexo sem compromisso ou até uma amizade colorida, ok! Passou daí o alarme dispara!

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