Trechinho de A quem interessar possa, mais um romance que ainda não terminei...
Às vezes, queria ser hippie, desprendido de qualquer costume e à margem das instituições. Mas esse pensamente se esvai da mesma forma que surge, é extremamente metódico para ver-se livre de compromissos e horários. Meu Deus! Como é difícil falar na terceira pessoa. Augusto? Bom, foi o primeiro nome que me veio a mente. Prazer, meu nome é Jacques. Minha ascendência não é francesa e não faço a mínima idéia do porquê desse nome. Na verdade, nunca me interessei. É um nome, só. Podia ser qualquer outro... Na verdade, que me perdoem os Augustos, mais não suportaria ter um nome desses. Enfim, fora o pseudônimo infeliz, tudo o que relatei até agora é sobre mim. Sou o melhor assunto que conheço. Não o melhor de “o mais interessante”, mas o melhor de “o único que conheço ao ponto de escrever um livro sobre”.
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