
Enquanto estou em crise...
"(...)Acabo de chegar em casa, completamente bêbada e louca por sexo. Não tenho nenhuma foda delivery para ligar e estou de relações cortadas com meu consolo extra large. O que fazer? Beber até desmaiar? Tomar uma dulcha gelada? Não... Não gosto de nada simples. Onde eu moro não é movimentado, e sair de andar em andar pedindo açúcar a homens solteiros às três da madrugada vestindo uma lingerie seria loucura, já que pretendo morar neste prédio por um bom tempo. Que tal o porteiro? Ele não é nenhum homem espetacular, é até feio, mas tem um pau e é disso que estou precisando. Bom... Seu Josias é um homem respeitador e é casado, nunca soube de nenhum rolo entre ele e alguma das domésticas daqui, pelo menos é o que a minha empregada vive pregando: “Daqui, só se salva o Josias. Nunca dá em cima das meninas e é todo educado. Ali sim, dona Lourdes, é um porteiro decente”.
- Portaria, boa noite... – Diz com uma voz inebriada pelo sono.
- Você está precisando de algum remédio para dor de cabeça? – Por que eu perguntei isso?
- Nã... Não, senhora. Posso ajudá-la? – Responde num sobressalto, está nitidamente assustado.
- Na verdade, pode sim. – Estou rindo...
- Em que posso ajudá-la? – Agora sim, começamos a conversar.
- Estou precisando de um remédio para dor de cabeça, você teria algum? – Estou mesmo louca.
- Não, senhora. Tenho o número de uma farmácia que entrega 24 horas, serve? – Que irritante...
- Serve sim. Por favor, venha ao meu apartamento... – Não é possível que não percebeu!
- Senho... – DESLIGO
Estou louca pelo Seu Josias. Um negro, mais ou menos uns 45 anos, 1,80, barriguinha saliente, forte sem ser musculoso, grande, imenso... O rosto? Nem lembro direito... O interfone toca.
- Alô! – Atendo entediada, detesto esperar.
- Boa noite, a senhora pode anotar o telefone da farmácia? – O quê?
- Eu pedi para você me entregar pessoalmente. – Estou irritadíssima!
- Mas, é que eu não posso largar a portaria... – Foda-se!
- Então eu vou até aí. – Nem espero ele replicar e desligo o interfone.
Desço as escadas, não tenho tempo para esperar o elevador chegar. O hall do prédio está escuro, quase não enxergo um palmo à minha frente. Tento abrir a porta principal, fechada, tento a lateral, também fechada, resolvo ir pelos fundos. Enquanto faço meu percurso, aturdida pelo tesão, vislumbro a minha volta. Vejo a garagem do 804, vazia. O morador deste apartamento é bem interessante, deve estar fudendo por aí com a esposa, com a amante, ou com ambas. Atravesso o último bloco de garagens e chego à saleta que dá acesso a portaria. Escuto o som da televisão ligada, está passando algum filme. Tento abrir a porta, está fechada. Bato na porta, ele abre.
- Boa noite... A senhora está bem? – Quase dou uma gargalhada com a cara de espanto do coitado.
- Por quê? Não gostou da lingerie? – Sou uma vagabunda...
- Não é isso... É que a senhora está sem roupa. – Ele não sabe para onde olhar, mas volta e meia fita os meus seios.
- E você, gosta? – Falo enquanto mexo em seu cinto.
- Me desculpa, senhora, eu sou casado. – Ele tenta tirar minha mão.
- Mas, eu não quero casar com você. – Falo com voz inocente enquanto abro alguns botões da camisa do seu uniforme.
- É melhor a senhora voltar ao seu apartamento. – Gagueja. Adoro estar no comando.
- Eu quero dar pra você. – Digo, enquanto tento lamber seu pescoço.
- Senhora, por favor... – Ele já está sentado na cadeira da portaria.
- Não gosta? – Vou descendo até ficar ajoelhada em sua frente.
- Senhora... – Abro seu zíper.
Não dei um beijo, nem ele ousou encostar em meus lábios. Apenas sentei em seu colo e o resto você deve imaginar. Sou uma pervertida mesmo, queria um pau... Agora, Seu Josias sempre lembrará de mim, a vadia do 403. Pena que ele seja um paspalho covarde, não vai contar o que aconteceu a ninguém. Adoraria que todos os porteiros pensassem que um dia eu possa estar acessível aos seus paus.(...)"
- Portaria, boa noite... – Diz com uma voz inebriada pelo sono.
- Você está precisando de algum remédio para dor de cabeça? – Por que eu perguntei isso?
- Nã... Não, senhora. Posso ajudá-la? – Responde num sobressalto, está nitidamente assustado.
- Na verdade, pode sim. – Estou rindo...
- Em que posso ajudá-la? – Agora sim, começamos a conversar.
- Estou precisando de um remédio para dor de cabeça, você teria algum? – Estou mesmo louca.
- Não, senhora. Tenho o número de uma farmácia que entrega 24 horas, serve? – Que irritante...
- Serve sim. Por favor, venha ao meu apartamento... – Não é possível que não percebeu!
- Senho... – DESLIGO
Estou louca pelo Seu Josias. Um negro, mais ou menos uns 45 anos, 1,80, barriguinha saliente, forte sem ser musculoso, grande, imenso... O rosto? Nem lembro direito... O interfone toca.
- Alô! – Atendo entediada, detesto esperar.
- Boa noite, a senhora pode anotar o telefone da farmácia? – O quê?
- Eu pedi para você me entregar pessoalmente. – Estou irritadíssima!
- Mas, é que eu não posso largar a portaria... – Foda-se!
- Então eu vou até aí. – Nem espero ele replicar e desligo o interfone.
Desço as escadas, não tenho tempo para esperar o elevador chegar. O hall do prédio está escuro, quase não enxergo um palmo à minha frente. Tento abrir a porta principal, fechada, tento a lateral, também fechada, resolvo ir pelos fundos. Enquanto faço meu percurso, aturdida pelo tesão, vislumbro a minha volta. Vejo a garagem do 804, vazia. O morador deste apartamento é bem interessante, deve estar fudendo por aí com a esposa, com a amante, ou com ambas. Atravesso o último bloco de garagens e chego à saleta que dá acesso a portaria. Escuto o som da televisão ligada, está passando algum filme. Tento abrir a porta, está fechada. Bato na porta, ele abre.
- Boa noite... A senhora está bem? – Quase dou uma gargalhada com a cara de espanto do coitado.
- Por quê? Não gostou da lingerie? – Sou uma vagabunda...
- Não é isso... É que a senhora está sem roupa. – Ele não sabe para onde olhar, mas volta e meia fita os meus seios.
- E você, gosta? – Falo enquanto mexo em seu cinto.
- Me desculpa, senhora, eu sou casado. – Ele tenta tirar minha mão.
- Mas, eu não quero casar com você. – Falo com voz inocente enquanto abro alguns botões da camisa do seu uniforme.
- É melhor a senhora voltar ao seu apartamento. – Gagueja. Adoro estar no comando.
- Eu quero dar pra você. – Digo, enquanto tento lamber seu pescoço.
- Senhora, por favor... – Ele já está sentado na cadeira da portaria.
- Não gosta? – Vou descendo até ficar ajoelhada em sua frente.
- Senhora... – Abro seu zíper.
Não dei um beijo, nem ele ousou encostar em meus lábios. Apenas sentei em seu colo e o resto você deve imaginar. Sou uma pervertida mesmo, queria um pau... Agora, Seu Josias sempre lembrará de mim, a vadia do 403. Pena que ele seja um paspalho covarde, não vai contar o que aconteceu a ninguém. Adoraria que todos os porteiros pensassem que um dia eu possa estar acessível aos seus paus.(...)"
P.S: Volto a dizer que não é um romance pornográfico.
Nenhum comentário:
Postar um comentário