quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

É Natal, né?


Nessa época do ano, aqui em casa, os humores ficam completamente alterados. Minha mãe odeia Natal, minha irmã fica estressada com o que vestir, minha sobrinha enlouquecida pelos presentes e eu me divirto com tudo isso. Confesso que adoro Natal... Adoro me empanturrar de comida, me embebedar com meus tios e dormir já pensando no almoço do dia 25. Adoro! Desde que me tornei adulto, quase nunca ganho presentes, nem da minha avó. Não sofro com isso, já que também não dou presente a ninguém. Segundo a minha mãe, desde criança eu preferia ganhar dinheiro a brinquedos ou qualquer outra coisa. Ou seja, sempre fui mercenário. Acho que, por isso, as pessoas desistiram de imaginar o que eu adoraria ganhar. Enfim, estou colhendo o que plantei. Ah! Tem uma parte do Natal que eu abomino: amigo oculto. Não adianta, acho que é uma espécie de carma, N-U-N-C-A ganhei um presente que eu gostasse. Não pense você que eu seja extremamente exigente, nã nã nin nã não. Sempre sugiro livros, CD’s, agendas, etc. Mas parece que os meus “inimigos ocultos” gostam mesmo é de ver a minha cara de decepção. Uma vez, quando todos começaram a dizer o que gostariam de ganhar, eu fui enfático: “Quero um livro, qualquer um, MENOS de auto-ajuda”. Pois você acredita que a minha “amiga”, alegando ter entendido que eu AMO auto-ajuda, fez a gentileza de me presentear com um desses best-sellers da Zíbia Gasparetto? Isso mesmo! Viu que não estou brincando? Devo ter depilado as pernas de Jesus com cera fria enquanto ele era crucificado. Só pode ser...

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